IFPE – Instituto Federal de Pernambuco

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) vai promover, no dia 28 de abril, uma mesa redonda virtual com a temática “A mulher na educação profissional: avanços e desafios”. O evento, que é voltado para toda a comunidade acadêmica, será transmitido pelo Google Meet, às 19h, por meio DESTE LINK. 

O encontro contará com a presença das convidadas: Adiliane Batista, assistente social e membro do Núcleo de Estudos de Gênero e Diversidade (Neged) do IFPE-Campus Recife; Geovana Gonzaga Borges, coordenadora do Núcleo de Políticas LGBT da UFPE; e Natália Cavalcanti, docente do Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) do IFPA e coordenadorado projeto Meninas da Geotecnologia. A mediação da mesa ficará por conta de Daniela Torres, psicóloga do IFPE-Campus Recife.

De acordo com a psicóloga Rossana Rameh, da Diretoria de Assistência Estudantil (DAE) do IFPE, a temática a ser debatida advém da necessidade de discutir e refletir sobre a desigualdade de gênero no âmbito da educação profissional, o modo como as relações de gênero atuam no contexto de cursos de formação profissional, que sempre são associados ao perfil masculino, bem como ampliar o debate sobre o papel da mulher na educação como um todo, para além de homenagens que possam ter existido no mês de março. “Compreendemos que essa será uma oportunidade para a comunidade do IFPE olhar para si quanto à necessidade de fortalecer o espaço e o papel das mulheres na educação profissional e tecnológica, como também rever práticas que podem dificultar o sucesso escolar de mulheres na instituição”, ressalta.

Rossana destaca ainda que a escolha pelo dia 28 de abril, considerado o Dia Internacional da Educação, é no intuito de que esse debate auxilie na condução de propostas para abordagem da temática tanto em sala de aula, como nos demais cenários educacionais da pesquisa e da extensão. “Refletir sobre o papel da mulher na educação profissional no dia internacional da educação é bastante significativo, pois entendemos a escola enquanto ambiente propício à construção de uma sociedade mais inclusiva, justa e aberta ao diálogo que reconhece as lutas diárias da mulher, sua entrada no mercado de trabalho, suas conquistas na ciência, sua participação na sociedade enquanto protagonista política e social, especialmente quanto ao trabalho desenvolvido por mulheres na educação profissional e tecnológica”, enfatiza a psicóloga.